domingo, 4 de março de 2012

e dois anos depois, do nada, lembrei-me que isto existia.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

a minha mãe diz que o meu problema é ter imenso tempo livre. pergunto-me o que é que isto vale se o tempo corre muito mais rápido do que eu.

apetece-me partir coisas e dar com a cabeça noutras tantas.
sim, sou uma criança. sim, cometo excessos e sim faço coisas estúpidas cuja gravidade não tenho consciência no momento e sim, sou irresponsável e não, não digo isto para mandar a minha pausa.


precisava de desabafar.

done.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

apeteceu-me pegar nisto e agora que tenho uma caixa branca à minha frente não sei o que fazer com ela.

sábado, 5 de junho de 2010

queria começar tudo de novo. queria voltar a ter 15 anos e começar tudo de novo. queria começar tudo de novo.
toda a gente, em determinado momento sente um desajustamento de si em relação a alguma coisa, qualquer coisa que seja. o mais estranho é quando esse desajustamento se verifica em relação a pessoas que nos são muito próximas, de quem gostamos e com quem partilhamos grande parte dos dias. a verdade é que há alturas em que as relações humanas parecem funcionar numa estabilidade quase perfeita na qual todas as coisas estão no seu lugar devido e depois, há outras circunstâncias em que tudo parece desordenado, num caos cínico e artificial. e o problema está quando me apercebo que estas impressões não advêm apenas do álcool e quando em pleno estado de sobriedade do espírito as acções parecem irónicas e as palavras sucedem-se num modo operacional totalmente automático. as conversas ganham sempre entrelinhas e subtextos e as expressões revelam-se sempre muito pouco genuínas.
uma vez disseram-me que eu era pouco transparente e nunca na vida, em algum momento, me tinha sequer ocorrido que alguém pudesse pensar isso sobre mim. a verdade é que hoje, eu própria considero-me pouco transparente porque é esta a postura que adopto, inconscientemente ou não, perante o facto de sentir que afinal não conheço as coisas tão bem como pensava e à minha volta as pessoas vestem personnas a toda a hora. já não há espontaneidade, já não há genuidade, há apenas hipocrisia e um conjunto de factores de conveniência.
não acredito nas coisas, não acredito nas pessoas. e não espero que ninguém acredite em mim.

domingo, 23 de maio de 2010

não há acto mais egoísta do que a vontade de ter alguém só para nós.
a vontade de ter alguém que nos ouça só a nós, que nos perceba só a nós, que se ria apenas connosco, que faça coisas estúpidas apenas connosco é profundamente errada, mas humana. inconscientemente eu queria ter-te só para mim e agora tenho a consciência disso. desculpa-me.